Professora
sexta-feira, 23 de março de 2012
BIOMAS MUNDIAIS
Um pouquinho de cada bioma:
GELO: os dois polos estão recobertos de água congelada. Como as plantas não podem crescer no
gelo, praticamente não há vida nos polos, exceto nas beiradas oceânicas onde, por exemplo, focas, ursos polares e pinguins caçam peixes.
TUNDRA: é a faixa que vem depois do gelo “eterno”. As temperaturas são baixas o ano todo e o solo fica congelado durante a maior parte do tempo. Não há árvores. Apenas líquens, musgos e alguns arbustos. No inverno, os animais dormem enterrados, como os ursos (que hibernam), ou migram da tundra para a taiga.
TAIGA: é a faixa logo abaixo da tundra. Como, mesmo durante o inverno, existe água não-congelada, aparecem as primeiras árvores. São as florestas de pinheirais, com folhas em forma de agulha para não reter neve. Muitos insetos são aproveitados por aves migratórias para alimentar os filhotes. Há também aves predadoras, cervos, ursos, lobos, raposas, felinos etc.
FLORESTAS TEMPERADAS: elas aparecem logo depois da taiga. Nelas, o inverno é menos rigoroso, boa parte da água nunca congela e as árvores não são apenas pinheiros. Existem desde árvores enormes, como carvalhos, cedros e sequóias, até pequenos arbustos. A fauna também é variada, com muitos insetos, ursos, felinos, cervos, aves, esquilos, cobras etc. Durante o inverno, muitos desses animais migram para regiões mais quentes enquanto outros ficam hibernando.
CAMPOS DE GRAMÍNEAS: são os pampas, pradarias e estepes, com alguns arbustos e poucas
árvores. Aqui, a água nunca congela e as gramas precisam de muita água. É o paraíso das grandes
manadas de herbívoros, como bois, cavalos ou elefantes, dos grandes carnívoros, como o leão,
dos que se escondem na grama, como as lebres ou galinhas, das aves corredoras, como emas e avestruzes, e, também, dos bichos cavadores, como tatus e ratos.
Quando há um razoável número de árvores na pradaria, ela é chamada savana.
FLORESTA TROPICAL: grandes rios, muita chuva e muito calor. Árvores grandes e pequenas, arbustos, cipós, bromélias, orquídeas, e imensa variedade de animais arborícolas: insetos, papagaios, harpias, araras, beija-flores, tucanos, macacos, preguiças, cobras. No chão, trotam e se esgueiram lagartos, sapos, jabutis, onças, capivaras, jaguatiricas, porcos-do-mato,
tamanduás. Nas águas, nadam piranhas, pirarucus, tambaquis, tucunarés, lontras etc. Há mais espécies animais, vegetais, de fungos, algas e bactérias por metro quadrado de floresta tropical do que em qualquer outro ambiente, exceto nos recifes de coral marinhos.
DESERTOS QUENTES: ao contrário da floresta tropical, há muito calor mas pouca água. Por isso, falta vegetação. Nos desertos norte-americanos e mexicanos, temos os cactos e as suculentas. Nos africanos, encontramos palmeiras apenas nos oásis. Os poucos animais, répteis, mamíferos e aves, escondem-se do sol durante o dia e caçam à noite. É o paraíso dos escorpiões.
DESERTOS FRIOS Apresentam temperatura média anual inferior a 18°C. Resultam dos mesmos fatores que originam os Desertos quentes, mas são frios porque se localizam em regiões de média latitude (entre 40°C e 60°C). A aridez da Patagônia (sul da Argentina) e do deserto de Gobi, por exemplo, decorre da existência de cordilheiras. No caso de Gobi, a continentalidade, ou seja, a distância dos oceanos, também contribui para a falta de chuva.
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